domingo, 28 de novembro de 2010

Como as coisas virão a ser...



Há cerca de um ano atrás eu menti para todos vocês, poucos leitores, que ou se tornaram debochados, ou dislexos, para entender algo que eu tentei escrever.

Há cerca de um ano atrás eu escrevi “como as coisas costumavam ser”. Na esperança de que as coisas ruins melhorassem, eu escrevi que as coisas só pioram, na esperança por um ano novo, eu disse que seria a mesma coisa, na tentativa de ser menos preso à razão, eu ataquei as superstições babacas, plantei merda e quis colher coisas boas.


Esse ano, como eu havia dito, foi muito pior que o ano anterior. Mas isso não prova que eu estava certo. O ano me provou que eu estava errado, fazendo eu estar certo.


Olhando para trás, eu não sei me reconhecer. Não sei o que fui em 3 diferentes tempos desse ano. Fui 3 outros, e tudo que tinha um dia construido, não existe mais. Estou sendo sincero, porque a primeira coisa que quero construir para o futuro é a sinceridade.


Há 3 minutos atrás eu era babaca demais para assumir a responsabilidade de dizer que estava mentindo. Mas o que a responsabilidade reclama para si, de qualquer forma é muito mais pesado do que hoje eu posso aguentar. Então eu vou tentar ser o que vem de mim, e também não vou assumir a consequência. A consequência, ficará... não sei. Mas as responsabilidades eu assumo.