sábado, 4 de dezembro de 2010

Poema apolar.



Quando nasci, nem um anjo disse nada.
nem esses que vivem na sombra .

Os homens espiam as casas
e não mais correm atrás de mulheres.
A tarde , o dia e a noite eram brancas
como o teto de uma sala de aula.

O bonde ... era pra ser mais rápido.
Nem pensei em olhar para pernas . Estava atrasado.
Para que tanta pressa, meu Deus, perguntaria meu coração .
Porém , meus olhos
não perguntariam nada. Até porque , já sei que coração bate e o olho vê.


O homem atrás do espelho
nunca se viu com seus olhos que vêem.
Quase não diz o que quer .
Para que permaneça rodeado de alguns amigos que não o conhecem.
o homem atrás dos óculos e do -bigode
nem era mais ele
nem sei se era homem.

Bom , pelo menos nunca fui abandonado ...


Mundo mundo vasto mundo,
para que esse espinho tão fundo ?
contaminou-te com meu sangue imundo .
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto foi meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botariam o diabo tão comovido quanto a gente .

Eu sei que não tenho tempo para comoção
mas é só enquanto o bonde não chega

Mas se tivesse ... ahh se tivesse ...
Um dia eu terei.

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