A abstinência me faz querer correr daqui
Ela é a ferida que sangra quando o corpo pede uma sensação que no momento não está
Eu me revolto e digo pra mim, pode chorar, eu não vou te dar o que você quer!
Digo isso até eu me distrair ou ter companhia pra sucumbir pelos desejos de outrem o que eu, somente eu, quero.
Quero morrer e nada mais importa se for pra viver o que vivo aqui dentro
A abstinência me faz querer correr daqui
Quero suportar, e se for pra morrer que eu morra então.
Mais radical é viver essa aflição. Não quero anestesiar. É isso que a sociedade quer de mim.
E o que a natureza quer de mim é que eu enfrente o meu carma, que eu não largue minha cruz
Ja é então, vagabundo, vou viver a intensidade da sobriedade
Espero que minha estrutura não rompa, que meu corpo não destroce e que minha mente não enlouqueça
Não vou usar nada, nem a bíblia, vou dar um jeito de coordenar esses pensamentos.
Esse texto é meu divã e esse blog é minha casa da árvore.
Vou viver de tanto morrer,
vou até as cinzas e vou renascer
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